Aos 23...

11H50. 14 de janeiro de 1986. Ali, no Cristo Rei no Tatuapé nascia eu. Pequeninho e cabeludo. Eu. Deveria estar um verão não tão quente como está hj, mas o importante mesmo é que eu nasci. 9 meses dentro da barriga da minha mãe para ganhar vida e nascer. Eu. Hoje o hospital que me abrigou durante alguns dias, não existe mais. É apenas uma coluna de concreto e tijolos abandonada e pichada. Hoje, 23 anos depois de ter nascido nesse hospital, resolvi procurar o que aconteceu e descobri (Santo Google!): Jornal do CREMESP - Abril/2002.

23 anos. A responsabilidade cresce a cada ano. O que será daqui pra frente? Todo ano eu faço essa pergunta. A um ano atrás resolvi começar uma revolução em minha vida e consegui. Quatro meses desempregado estava quase surtando, quase perdendo as esperanças. Mas me reerguia e tinha o apoio da minha família e dos meus amigos. Como sentirei falta da faculdade e das pessoas que conheci e encontrei por lá. Sempre ficarão marcadas e escritas nas páginas da minha vida. Tantas coisas, tantas reviravoltas, tantas pessoas, tantas histórias, tantas emoções. Posso dizer que o ano novo para mim não começa efetivamente dia 31/12, e sim 14/01 às 11h50, quando o Sol brilha intensamente na Casa de Capricórnio.

Histórias da minha mãe que me dão orgulho para ser o que sou hoje. Por sempre acreditar e nunca desistir. São esses pequenos fragmentos de vida que compõe a história de todos. E eu sei que alguém lá em cima, aquela pequena e frágil menina, ora sempre por nós.

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